terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

E nada continua nada como antes

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 Eu não gosto de gente louca. Eu não tenho tempo. Eu gosto de falar abertamente e por longas horas com quem eu amo, que basicamente é ele que está aqui e ótimos amigos, quais , graças a deus (no minúsculo), eu tenho vários. Não ficar em silêncio. O silêncio são os segundos que meus olhos cruzam os deles e todo mundo já entendeu tudo. Não precisa durar. A gente só não e desenvolve com quem não tem nada a acrescentar. E é triste não ter nada a acrescentar. Você acaba criando um papagaio e bebendo água tônica sozinho na janela. Eu não to nem aí pra isso. Eu estou inconformada. Aliás, eu estava ficando inconformada, mas agora não mais. Agora eu fiquei com um pouco de ansia. Chega. O que está acontecendo com esses velhos que desistiram de ser felizes e tocar com a vida?Agora chega. Este blog acabou. Aos que vinham de boa fé, agradeço. Nos encontramos em outros botecos.
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vê se esquece

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Ai, meu Deus. Eu não mereço. Fiquei aqui escrevendo texto velho de quando não acontecia nada e olha no que deu. Gente, isso é texto velho. Quando eu ainda só olhava pra ele de longe mesmo com ele estando do lado. Que coisa. Aí tenho que vir aqui e explicar que está tudo bem. Que eu comprei um ventilador pra gente e mês que vem teremos panelas novas. Que ele agora cutucou minha perna na cama (por que agora escrevo no lap top dele) e disse uma coisa bonita, depois sorriu e fechou os olhos. E não precisamos andar juntos o tempo ou fazer sempre as mesmas coisas pra que dê certo. Somos duas pessoas diferentes e que estão tentando construir uma vida juntos. Sem atrapalhar ninguém. E eu não vou largar as ruguinhas de preocupação da testa dele nem fudendo. Assim como sei que no fim de todos os dias, ele vai sorrir esse sorriso e dormir com a mão sobre a minha perna. Que amar ele não dói nem um pouco por que amor não pode doer. Se doer é por que já está tudo errado, desde o começo, e tem alguém profundamente enganado.
E é assim que ficamos. Seguindo avante, sempre, na mesma calçada.
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